FLUXO

A instalação Fluxo explora as propriedades materiais do vidro artesanal, propondo um diálogo poético entre paisagem, água, movimento, corpo e espaço. Composta por peças de vidro feitas à mão, a obra evoca a fluidez da água, equilibrando transparência e densidade, e construindo uma paisagem dinâmica que transforma o ambiente por meio da luz e da sombra.

As peças de vidro, manufaturadas com variações de densidade e permeabilidade, refletem o movimento da matéria em suspensão. Estruturadas por delicados suportes em aço inoxidável, desenhados como perfis H, elas equilibram leveza e estrutura, enquanto se integram ao espaço de forma fluida e orgânica.

FLUSH

The installation explores the material properties of handcrafted glass, proposing a poetic dialogue between landscape, water, movement, body, and space. Composed of handcrafted glass pieces, the work evokes the fluidity of water, balancing transparency and density, and constructing a dynamic landscape that transforms the environment through light and shadow.

The glass pieces, manufactured with variations in density and permeability, reflect the movement of matter in suspension. Structured by delicate stainless steel supports, designed as H-shaped profiles, they balance lightness and structure while integrating fluidly and organically into the space.

A instalação convida o corpo a interagir fisicamente com a obra, deslocando-se pelo espaço e percebendo sutis transformações visuais e sensoriais. Cada ângulo de observação revela uma nova camada narrativa, onde luz, transparência e reflexão criam um movimento constante, evocando a relação entre o natural e o construído.

Tendo como ponto de partida a fluidez da água e a experiência do corpo no espaço, a escultura estica os limites da materialidade, oferecendo uma interpretação sutil e sensível da paisagem e dos movimentos que a moldam. Convida à contemplação e ao engajamento imersivo, servindo como um objeto aberto à interpretação. Sua natureza indefinida depende da percepção do espectador, ao mesmo tempo em que afirma sua presença e autonomia dentro do espaço.

The installation invites the body to physically interact with the work, moving through the space and perceiving subtle visual and sensory transformations. Each viewing angle reveals a new narrative layer, where light, transparency, and reflection create a constant movement, evoking the relationship between the natural and the constructed.

Its starting point being the fluidity of water and the experience of the body in space, the sculpture transcends the boundaries of materiality, offering a sensitive and nuanced interpretation of the landscape and the movements that shape it. It invites contemplation and immersive engagement, serving as an object open to interpretation. Its open-ended nature relies on the viewer’s perception while simultaneously asserting its presence and autonomy within the space.

2025
Biennale d'architecture et de paysage d'Île de France, Versalhes, França

Equipe
Gustavo Utrabo, Fernanda Britto, Gabriel Dias, Julia Frenk, Pedro Garcia Lopes
 
Curadoria
Philippe Rahm, Sana Frini

Fotos
Gustavo Utrabo

2025
Biennale d'architecture et de paysage d'Île de France, Versailles, France

Team
Gustavo Utrabo, Fernanda Britto, Gabriel Dias, Julia Frenk, Pedro Garcia Lopes
 
Curated by
Philippe Rahm, Sana Frini

Photos
Gustavo Utrabo